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Google anuncia fim do Picasa

13:14

Inclusão de fotos e novos álbuns deixará de ocorrer em 1º de maio.
Empresa concentrará seus esforços no Google Photos.

O Picasa está prestes a se juntar ao Orkut e ao Reader. O Google anunciou nesta sexta-feira (12) que deixará de dar suporte ao serviço de fotos com mais de 14 anos em 15 de março de 2016. A empresa decidiu abandonar a ferramenta pioneira para agregar imagens com o intuito de privilegiar o Google Photos.
Google Photos
“Nós acreditamos que nós criamos uma experiência melhor ao focar em um serviço que forneça mais funcionalidades e trabalhe tanto em aparelhos móveis quanto no computador, em vez de dividir nossos esforços em dois diferentes produtos”, afirmou Anil Sabharwal, líder do Google Photos, em comunicado.

 O Google incentiva que os adeptos do Picasa migrem para o Google Photos. Os que não quiserem ainda terão acesso ao serviço, mas de forma limitada.
Fim do serviço
Assim como ocorreu com outros desligamentos, o Google vai tirar o Picasa do ar aos poucos. Em março, acaba o suporte, ou seja, não haverá mais a criação de novas ferramentas.
A partir de 1º de maio, permanecerão na plataforma apenas os álbuns já criados. E haverá restrições: os usuários poderão ver, baixar, apagar, organizar ou editar as imagens, mas não fazer novas inclusões ou criar compilações adicionais.
Ao longo dos meses, os desenvolvedores deixarão de poder criar serviços conectados ao Picasa.
História
Criado em 2002, o Picasa foi adquirido pelo Google em 2004, depois de ser integrado ao Blogger e permitir a melhor integração de fotos à plataforma de blogs da empresa.
Ao longo dos anos, porém, o serviço de fotos foi perdendo relevância, tanto dentro do Google – a última novidade relevante foi anunciada há mais de seis anos – e perante os usuários, que aderiram a outros aplicativos para exibir suas fotos, como o Instagram.
Como o Picasa não possuía uma versão em aplicativo, a invasão dos smartphones, que eclipsaram os computadores, colaborou para o declínio do serviço.

 

Indonésia proíbe emojis gays em aplicativos de mensagem

10:47
App LINE retirou figuras e pediu desculpas a país muçulmano.
Conteúdo é proibido por 'princípios culturais e normas religiosas'


As autoridades indonésias pediram aos operadores que propõem aplicativos de mensagens instantâneas a supressão de todos os emojis e pictogramas LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transsexuais), uma nova ofensiva contra a homossexualidade no país muçulmano mais populoso do mundo.
Estes emojis representam casais do mesmo sexo de mãos dadas e a bandeira do arco-íris, utilizada normalmente para simbolizar a comunidade LGBT, e se encontram disponíveis nos aplicativos LINE e Whatsapp, assim como nas redes sociais Facebook e Twitter.






"Conteúdos como esses não estão autorizados na Indonésia em virtude de nossos princípios culturais e normas religiosas, e os operadores devem respeitá-los", declarou nesta sexta-feira (12) à agência France Presse um porta-voz do ministério da Comunicação e Informação, Ismail Cawidu.
Os conteúdos pró-LGBT são especialmente preocupantes, já que sua apresentação em emoticons ou pictogramas podem atrair as crianças, explicou Cawidu, para quem "estas coisas podem ser consideradas algo normal em alguns países ocidentais, mas na Indonésia isso é praticamente impossível".
O ministério contactou, neste sentido, todas as companhias que propõem estes conteúdos, especialmente Facebook e Twitter, para pedir sua retirada. Se elas desrespeitarem a diretriz, podem ser proibidas em seu território.
O LINE Indonésia já retirou seus emojis gays de suas lojas on-line e publicou uma pedido de desculpas. "A LINE lamenta os incidentes vinculados a alguns pictogramas que são considerados sensíveis para muita gente", afirma.
Embora a homossexualidade não seja ilegal na Indonésia, é um assunto controverso

Morre aos 72 anos Danny Wells, o Luigi da série 'Super Mario Bros.

16:10

Canadense interpretou personagem do game em programa de 1989.
Segundo jornal, ele morreu em 28 de novembro, em Toronto.


Morreu, aos 72 anos, o ator e dublador canadense Danny Wells, o Luigi da série "The Super Mario Bros. Super Show!" (1989), baseada no game da Nintendo. A informação é do jornal "The Gazette", de Montreal, Canadá.
Em obituário publicado em seu site nesta terça-feira (3), o jornal diz que ele morreu em 28 de novembro, na cidade de Toronto. Não há detalhes sobre a causa da morte.
De acordo com o IMDb, portal especializado em cinema, TV e games, Danny Wells atuou em todos os 65 episódios de "The Super Mario Bros. Super Show!".
Na introdução de cada episódio, ele surgia em cena ao lado de Lou Albano (1933–2009), que fazia o papel de Mario. Em seguida, havia um desenho animado, no qual a dupla dava voz aos irmãos protagonistas.
O perfil do IMDb informa ainda que Wells, cujo nome verdadeiro era Jack Westelman, era conhecido pelo papel do barman Charlie na série de humor americana "The Jeffersons" (1975-1985). Seu nome consta também dos créditos de filmes como "A dama de vermelho" (1984), "Magnólia" (1999) e "Um beijo a mais" (2006).

Paul Walker, de 'Velozes e furiosos', morre em acidente de carro

08:54

Veículo bateu e pegou fogo no sul da Califórnia, EUA, neste sábado (30).
Ator era passageiro no Porsche de um amigo, que também morreu.

 

 O ator Paul Walker, astro da franquia "Velozes e furiosos", ao lado de Vin Diesel, morreu na tarde deste sábado (30), aos 40 anos, em um acidente de carro na cidade de Santa Clarita, no sul da Califórnia, como informado em suas contas oficiais no Twitter e no Facebook. Ele deixa uma filha, Meadow, de 15 anos.

O acidente fatal aconteceu na tarde deste sábado (30), na cidade de Santa Clarita, no sul da Califórnia. Walker tinha 40 anos e deixa uma filha, Meadow, de 15.

"Lamentamos confirmar que Paul morreu em um trágico acidente de carro durante um evento beneficente para sua organização Reach Out Worldwide. Era o passageiro no carro de um amigo, no qual ambos perderam a vida", informou sua equipe de relações públicas no Facebook.
Fontes ligadas a Paul Walker disseram ao site especializado em notícias sobre celebridades TMZ que ele estava em um Porsche que pegou fogo ao bater em um poste e em uma árvore. Segundo o departamento de Polícia do Condado de Los Angeles, o acidente aconteceu por volta das 15h30, no horário local (21h30 de Brasília).
Mapa do acidente de Paul Walker (Foto: Arte/G1)
"A velocidade foi um fator no acidente", informou o gabinete do xerife de Los Angeles à CNN. Um comunicado das autoridades diz que o resgate chegou quando o veículo ainda estava pegando fogo. Após apagarem as chamas, os bombeiros encontraram dois ocupantes, que foram declarados mortos no local.
O site da Reach Out Worldwide afirma que o evento deste sábado era destinado a beneficiar as vítimas do tufão Haiyan, nas Filipinas. O ator criou a entidade em 2010 para ajudar pessoas afetadas por catástrofes naturais.
A agência Associated Press divulgou fotos do acidente envolvendo o Porsche vermelho na comunidade de Valência, em Santa Clarita, na Califórnia. (Veja o mapa do local ao lado)
"Ele estava muito feliz. Estava sorrindo para todo mundo, agradando todas essas pessoas que vieram a esse evento de caridade. Estava fazendo o que amava, rodeado por amigos e cercado por carros", declarou Bill Townsend, amigo do ator, à AP.
Paul Walker em maio de 2013 (Foto: Filipe Carvalho/Reuters)


Trajetória
Paul Walker iniciou seu trabalho como ator quando ainda era criança, primeiro com um comercial para uma marca de fraldas, quando tinha 2 anos, e, em seguida, com participações em programas como "Highway to heaven" ("O homem que veio do céu", no Brasil) e "Touched by an angel" ("Toque de um anjo").
Seus primeiros papéis no cinema foram com personagens coadjuvantes em filmes para adolescentes, mais notavelmente em "Marcação cerrada", de 1999. O ator ganhou fama no papel de Brian O'Conner, um ex-policial envolvido em corridas clandestinas de carros, na série de filmes “Velozes e furiosos”.
Walker filmava atualmente a sétima parte de "Velozes e furiosos". A famosa saga automobilística arrecadou quase US$ 2,4 bilhões nas bilheterias de todo o mundo.
Paul também atuou no filme "Hours", uma produção independente programada para ser lançada em 13 de dezembro, nos Estados Unidos. O filme conta a história de um pai que luta para manter o filho recém-nascido vivo, no rescaldo do furacão Katrina, em Nova Orleans.


















Abaixo o video que mostra exatamente o carro de Paul em chamas




Alunos do ensino básico do DF criam cadeira de rodas movida pelo rosto

08:10

Cadeira se move com levantar de sobrancelhas e movimento de bochechas.
Estudantes do 5º ano estudaram princípios de robótica, eletrônica e inglês.


Alunos do 5º ano de uma escola pública em Ceilândia, no Distrito Federal, desenvolveram em sala de aula uma cadeira de rodas motorizada impulsionada por movimentos faciais. Uma série de equipamentos registra os movimentos do rosto e os decodifica, "dizendo" ao motor da cadeira para onde ir. A invenção concorre ao prêmio Professores do Brasil, do Ministério da Educação.
O projeto atenderia qualquer pessoa que só pudesse mexer do pescoço para cima e nem pudesse mexer no joystick. Qualquer movimento muscular é suficiente para movimentar o sistema. Até da língua"
Professor Marcelo Almeida, da Escola Classe 25, em Ceilândia, que liderou o projeto
Sentado na cadeira com um capacete acoplado à cabeça e um laptop no colo, o estudante Gabriel Teixeira, de 10 anos, já é experiente em demonstrar como funciona o protótipo. Ele explica que com um meio sorriso à esquerda ou à direita, é possível indicar para qual direção a cadeira deve se virar. Para se mover para a frente, basta levantar as sobrancelhas.
A cadeira, que custa R$ 7 mil, foi emprestada para o projeto. O restante do equipamento custou R$ 300, pagos pelo professor Marcelo Almeida, da Escola Classe 25, que liderou o projeto. O veículo se move a até 7 km por hora e tem uma bateria recarregável para 30 horas de uso.

"O projeto atenderia qualquer pessoa que só pudesse mexer do pescoço para cima e nem pudesse mexer no joystick", disse o professor. "Qualquer movimento muscular é suficiente para movimentar o sistema. Até da língua."
Formado em pedagogia na Universidade de Brasília (UnB) e especialista em eletrotécnica, Almeida dá aulas de matemática, ciência e português para alunos do 5º ano. Ele diz que sempre foi apaixonado por tecnologia e que antes de partir para a construção do protótipo com as crianças, incluiu nas aulas princípios de robótica, eletrônica e inglês técnico.
A estudante Ellen Antunes, de 10 anos, sabe explicar o que é cada peça do protótipo e como cada uma funciona."Os alunos aprenderam sobre o funcionamento de fios, circuitos e baterias", disse. "É um projeto riquíssimo de ciência pura. Foi gradativo, mas eles conseguiram captar."
"Esse é um aparelho que se chama interface-cérebro-computador", diz a menina, sobre o capacete na cabeça do colega. "Ele contém 18 eletrodos que captam sinais elétricos das expressões faciais e mandam mensagens via bluetooth para o software."
Segundo o professor, o capacete funciona como um eletroencefalograma. "Os eletrodos captam as sinapses mais elétricas, tanto do cérebro como mecânicas", diz.
Aluno impulsiona a cadeira de rodas para a frente levantando as sobrancelhas (Foto: Isabella Formiga/G1)Aluno move cadeira para a frente levantando
as sobrancelhas. 
Almeida explica que o software recebe a mensagem e manda para uma placa microcontroladora, chamada arduíno. O pequeno equipamento é responsável por decodificar os sinais e enviar ordens para o motor, como a quantidade de graus necessárias para a roda virar à direita ou à esquerda.
Segundo o professor, o equipamento pode ser 'treinado' para obedecer a quaisquer movimentos faciais. "Se quiser piscar o olho e treinar para a frente, ele treina", disse.
Almeida diz que o próximo passo do projeto é desenvolver um braço robótico seguindo o mesmo princípio de movimentos faciais. "Vamos colocar sensores na cadeira para identificar obstáculos à frente. Com o braço robótico a pessoa vai poder se alimentar, pegar objetos, e fazer coisas para ficar um pouco mais independente e ter mais autoestima", disse.
No mês passado, os estudantes e o professor levaram a cadeira para uma solenidade na Câmara Legislativa do Distrito Federal em comemoração à Semana da Ciência e Tecnologi

Vírus misterioso, ‘badBIOS’ divide especialistas em segurança

13:30
Se você tem alguma dúvida sobre segurança da informação (antivírus, invasões, cibercrime, roubo de dados etc.) vá até o fim da reportagem e utilize a seção de comentários. A coluna responde perguntas deixadas por leitores todas as quintas-feiras.

Podemos dividir os vírus de computador que existem hoje em duas categorias: os vírus normais, que atacam muitos ou todos os internautas, e os vírus “direcionados” – aqueles que foram criados para atacar alvos específicos. Os “direcionados” frequentemente realizam ações que deixam especialistas surpresos, pois demonstram que o criador do vírus tinha conhecimento do alvo e de técnicas de proteção. Um respeitado especialista, Dragos Ruiu, diz que está sendo alvo de um vírus direcionado. Batizado por ele de “badBIOS”, o código é tão fantástico que parece produto da ficção científica.

Segundo Ruiu, o “badBIOS” é capaz de infectar diferentes sistemas operacionais – pelo menos Windows, Mac OS X e OpenBSD teriam sido confirmados. Ele faria isso explorando alguma falha na interação do computador com pendrives USB. O computador infectado faria a reprogramação do pendrive, que poderia deixar o dispositivo inoperante caso seja desconectado sem “desmontar” ou “ejetá-lo” antes. Isso ainda tornaria o pendrive um disseminador da praga. Outra técnica usada pelo vírus envolve arquivos de fonte (tipos de letra).


O nome do vírus se deve ao local onde ele se armazena: ele seria capaz de infectar o BIOS (Sistema Básico de Entrada/Saída) ou UEFI, equivalente em computadores mais recentes. O BIOS é o software básico responsável pelo funcionamento da placa-mãe do computador e nenhum vírus já disseminado em larga escala infectou esse software. O local não é examinado por antivírus.

Uma das características do badBIOS que mais tem dividido opiniões é sua capacidade de se comunicar por ondas de som inaudíveis para o ser humano. Dessa forma, mesmo um computador desconectado da rede poderia continuar transmitindo informações para outros infectados para transmitir dados roubados. O que causa dúvida, porém, é o fato de que os microfones e caixas de som usados na maioria dos computadores sejam de qualidade muito baixa para viabilizar essa comunicação em uma faixa inaudível.

Mesmo assim, especialistas concordam que a maioria das ações do vírus seria plausível. Complicadas de serem todas colocadas em um único código de maneira funcional, sim, mas nada completamente impossível.

O especialista que diz ser vítima do ataque, Dragos Ruiu, é responsável pela organização de três conferências de segurança. Ele não é “qualquer um”, o que dá crédito às revelações que vem fazendo.


Por outro lado, Ruiu diz que tem sofrido o ataque há três anos, mas só agora veio a público com as informações. Além disso, não há nenhuma cópia do código malicioso para análise independente. Ruiu publicou um post no Twitter com um link para a BIOS supostamente infectada. Usuários do site Reddit analisaram o código e não encontraram nada que aponte para uma infecção.
A fabricante de antivírus Sophos também fez sua análise, com uma conclusão semelhante: o código é uma BIOS de um notebook Dell, sem nenhuma alteração.
Outros especialistas também analisaram o código. Tavis Ormandy, conhecido especialista do Google que já identificou diversas falhas de segurança, aconselhou a Ruiu “dar um tempo” nessa história, depois de sugerir que ele não acreditaria em uma análise que aponta para uma situação normal.
Ruiu, porém, parece determinado a levar a história adiante: outros especialistas agora estariam com contato físico com os computadores infectados e poderiam verificar se há alguma anormalidade ou não. “Vamos ter uma análise de terceiros para descobrir se estou ficando louco ou se achamos algo significativo. E eu não acho que estou ficando louco”, afirmou o especialista ao site “Ars Technica”.
O badBIOS é mesmo “possível”, mas, se ele for mesmo verdade, a sofisticação em ataques direcionados terá atingido um nível muito superior a qualquer coisa já vista, e talvez será preciso repensar completamente as formas de proteger e projetar os sistemas informatizados.

Câmara dos Deputados divulga vencedores de maratona hacker

16:22

Ferramentas criadas por hackers ajudam a fiscalizar os congressistas.
Os autores dos três melhores projetos irão receber R$ 5 mil do Sindilegis




A Câmara dos Deputados divulgou nesta quinta-feira (28) os três projetos vencedores do desafio feito em outubro pela Casa a hackers de todo o país para criar sites, programas e aplicativos que possam auxiliar a população a fiscalizar o desempenho de parlamentares e também monitorar o uso do dinheiro público.
Os primeiros colocados na 1ª Maratona Hacker (Hackaton 2013) são o site "Meu Congresso Nacional", o aplicativo para celulares "Monitora, Brasil" e o jogo de cartas "Deliberatório". Os autores de cada projeto receberão um prêmio de R$ 5 mil oferecido pelo Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo (Sindilegis). A entrega das premiações ocorrerá no dia 11 de dezembro, em cerimônia na Câmara.
No total, 50 analistas de sistemas e desenvolvedores de softwares participaram do desafio realizado entre os dias 29 de outubro a 1º de novembro. Ao final da maratona, foram apresentados 22 projetos.
Entre as ferramentas desenvolvidas por hackers em apenas quatro dias de competição estão sites que permitem que os eleitores saibam o custo diário de um deputado e senador aos cofres públicos e que filtram projetos de lei que afetam um município específico. Uma das propostas, por exemplo, se utiliza de um sistema de geolocalização.
Meu Congresso Nacional, um dos projetos vencedores da 1ª Maratona Hacker da Câmara dos Deputados  (Foto: Reprodução)O site Meu Congresso Nacional permite que os
eleitores verifiquem a atuação e os gastos dos
parlamentares (Foto: Reprodução)
Para desenvolver os programas e as páginas na web, cada um dos concorrente pode contar apenas com os dados que estão à disposição da população no portal da Câmara na internet. O Meu Congresso Nacional, um dos projetos vencedores da maratona hacker, cruzou as informações existentes no site da casa legislativa para fornecer aos cidadãos índices de gastos de cotas parlamentares e de atividades realizadas pelos políticos eleitos.
Autor da ferramenta, o engenheiro de software pernambucano Kellyton Brito acredita que os programas criados durante a competição podem facilitar o gerenciamento de informações e reduzir erros humanos.
"Hoje eu acredito que é possível diminuir a corrupção no Brasil e uma das maneiras de se fazer isso é via software. Eles podem reduzir as falhas humanas, permitir um maior acompanhamento por parte da população e diminuir a burocracia do poder público. É um grande passo em busca desse objetivo", destacou.
De acordo com Brito, desde 5 de novembro, cerca de 11 mil pessoas já acessaram o site que ele desenvolveu na Hackaton.
"Monitora, Brasil", um dos projetos vencedores da 1ª Maratona Hacker da Câmara dos Deputados  (Foto: Reprodução)
Aplicativos e games
Outro vencedor do desafio, o Monitora, Brasil é um aplicativo para celulares smartphones que reúne várias informações relativas ao trabalho dos deputados federais, como projetos apresentados e publicações em redes sociais.
Já o projeto Deliberatório é uma espécie de jogo de cartas que simula os passos que têm de ser percorridos para um projeto se transformar em lei.
Deliberatório, um dos projetos vencedores da 1ª Maratona Hacker da Câmara dos Deputados  (Foto: Reprodução)
O game é dividido em rodadas e turnos. Em cada rodada, os jogadores fazem a discussão de uma proposta de lei.
A assessoria de imprensa da Câmara informou que os aplicativos, sites e programas desenvolvidos durante a competição serão disponibilizados no portal da Casa. A Casa também anunciou que, "na medida do possível", as ferramentas serão integradas a outras informações, sistemas e aplicativos da instituição.

STJ manda Google indenizar mulher que teve vídeo íntimo divulgado

15:36

Empresa pagará R$ 50 mil por se comprometer, mas não remover links.
Tribunal entendeu que Google não foi responsável pela circulação do vídeo.

 

A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, por unanimidade, condenar a empresa Google Brasil a indenizar em R$ 50 mil uma mulher que teve vídeo íntimo divulgado na internet.
O tribunal entendeu que a empresa não teve responsabilidade na circulação do vídeo, mas determinou a punição porque a Google se comprometeu em excluir links indicados pela mulher, mas não cumpriu o acordo. A decisão foi divulgada nesta quarta-feira (27) pelo STJ.
A empresa informou que "não comenta casos específicos e irá recorrer da decisão".
Segundo o processo, a mulher foi demitida de uma emissora de televisão após ser detectado em seu email corportativo um vídeo íntimo gravado no interior da empresa. O vídeo foi publicado na rede social Orkut e podia ser localizado pelo serviço de busca Google.
A mulher, então, entrou com ação para pedir que a Google removesse qualquer menção a seu nome do site de busca.
Em audiência de conciliação, conforme o STJ, a empresa se comprometeu a excluir dos resultados de busca os sites com menções àquela mulher. O acordo previa que os links indicados pela mulher deveriam ser excluídos do resultado da busca, mas a Google não cumpriu o previsto.
A relatora da ação no STJ, ministra Nancy Andrighi, destacou que os provedores não podem ser obrigados a retirar de seus sistemas resultados.
“A proibição impediria os usuários de localizar reportagens, notícias e outras informações sobre o tema, muitas delas de interesse público. A vedação dificultaria até mesmo a divulgação do próprio resultado do presente julgamento”, disse a ministra.
Ela acrescentou, porém, que a punição ocorreu porque a empresa firmou um acordo e não cumpriu.

 

Robô controlado pelo iPad brinca com crianças

16:01

Bo e Yana chegam em 2014 para ensinar programação às crianças.
Máquinas são controladas por meio de ícones simples no iPad.


Robôs e como programá-los para realizar pequenas tarefas é algo complicado. Mas a empresa Play-I acredita que até crianças podem programar estes robôs e lançou o Bo e a Yana, pequenas máquinas que podem ser controladas pelos pequenos no iPad
Bo é um robô no formato de bolas, sendo que três delas servem para locomoção e uma servindo de cabeça, e a Yana é uma bolinha que acompanha seu irmão maior.
Por meio do iPad, as crianças podem aprender a programar os pequenos robôs e fazê-los realizar algumas tarefas por meio de histórias e da interação com a tela sensível ao toque. Eles podem fazer Bo dar uma flor para Yana ou até fazer com que as máquinas realizem sons específicos. Pequenos ícones aparecem na tela para que a criança possa selecionar o que deseja fazer com os robôs.
Acessórios que acompanham os dois permite que os robôs interajam com brinquedos da criança e até toque em instrumentos musicais.
Os robôs se conectam ao iPad por meio de conexão sem fio Bluetooth.
A previsão de lançamento de Bo e de Yana é na metade de 2014 nos Estados Unidos. O preço dos robôs é de US$ 200 (Bo) e US$ 70 (Yana). Ainda não há uma versão para tablets com o sistema Android.